Minha dica musical para hoje é escutar A Triste Partida, de Patativa do Assaré!
A triste partida (repente, 1965) - Patativa do Assaré
O cearense Antonio Gonçalves da Silva, nasceu em Assaré, e ficou conhecido como Patativa de sua cidade. Seguiu a profissão do pai e tornou-se agricultor, mas ficou conhecido como poeta. Com pouca formação escolar, aprendeu mexendo na terra a irrigar as palavras que sentem o coração das pessoas. Principalmente as pessoas do seu nordeste, da sua aldeia inabitada que ele levou ao mundo. No ano em que se iniciava a ditadura no Brasil, o brilho de um monarca deu luz à arte de Patativa. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, o viu recitar os versos de “A triste partida”, e decidiu que lhe cabiam as harmonias de uma música. Em 1965, como num repente, a caminhada triste e árdua do nordestino em busca dum melhor destino ganhou os ares de todo o país. A seca poesia clara de Patativa impregnava todo o Brasil. Dali em diante, seus livros de poesia poderiam ser lidos ou escutados, ou ainda admirados, por aqueles que o vissem trabalhando ao vento.
Texto de Raphael Vidigal
A triste partida (repente, 1965) - Patativa do Assaré
O cearense Antonio Gonçalves da Silva, nasceu em Assaré, e ficou conhecido como Patativa de sua cidade. Seguiu a profissão do pai e tornou-se agricultor, mas ficou conhecido como poeta. Com pouca formação escolar, aprendeu mexendo na terra a irrigar as palavras que sentem o coração das pessoas. Principalmente as pessoas do seu nordeste, da sua aldeia inabitada que ele levou ao mundo. No ano em que se iniciava a ditadura no Brasil, o brilho de um monarca deu luz à arte de Patativa. Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, o viu recitar os versos de “A triste partida”, e decidiu que lhe cabiam as harmonias de uma música. Em 1965, como num repente, a caminhada triste e árdua do nordestino em busca dum melhor destino ganhou os ares de todo o país. A seca poesia clara de Patativa impregnava todo o Brasil. Dali em diante, seus livros de poesia poderiam ser lidos ou escutados, ou ainda admirados, por aqueles que o vissem trabalhando ao vento.
Texto de Raphael Vidigal
0 comentários:
Postar um comentário