Os aniversariantes musicais da semana são Raul Seixas e Otto!
Raul Seixas
Data de nascimento: 28/06/1945 - 21/08/1989
Naturalidade: Salvador, BA
Profissão: cantor, compositor, produtor e instrumentista
Sucessos: "Ouro de Tolo", "Metamorfose Ambulante", "Al Capone" (com Paulo Coelho), "Mosca na Sopa", "Gita" (com Paulo Coelho), "Maluco beleza" (com Cláudio Roberto), "Rock das aranha", "Carimbador maluco", "Como vovó já dizia"
Sofreu influência do rock dos anos 50 e da música nordestina, principalmente Luiz Gonzaga. Em 1960 forma o grupo "Os Panteras", que se apresenta em Salvador e vai até o Rio de Janeiro, onde grava o LP 'Raulzito e os Panteras', que se revela um fracasso de vendas. Raul passa então a trabalhar como produtor da gravadora CBS, produzindo para astros da Jovem Guarda como Jerry Adriani. Grava às escondidas na empresa o anárquico disco 'Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez', com músicas suas e de Sérgio Sampaio. Perde o emprego e vai participar do Festival Internacional da Canção de 1972, classificando sua música 'Let Me Sing, Let Me Sing'. Logo em seguida é contratado pela Philips, que lança seus primeiros grandes sucessos. Mudou de gravadora outras vezes, brigando com todas elas. No final da carreira, com mais de 20 LPs gravados, problemas com o alcoolismo lhe causaram uma pancreatite fatal. Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua uma espécie de lenda do rock e da anarquia brasileira, com uma legião fiel de fãs. Atualmente todos os seus discos já foram lançados em CDs, além de diversas coletâneas. Suas músicas continuam sendo regravadas por diversos artistas como RPM, Lobão, Marcelo Nova e Caetano Veloso.
Otto
Data de nascimento: 28/06/1968
Naturalidade: Belo Jardim, PE
Profissão: cantor, compositor e percussionista
Sucessos: "Crua", "Carcará" (João do Valle e José Cândido), "6 minutos", "Saudade", "Por que", "Pra ser só minha mulher" (Erasmo Carlos e Ronnie Von), "Lágrimas Negras" (Nelson Jacobina e Jorge Mautner)
Ex-percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do mundo livre s/a (com quem gravou os dois primeiros discos), Otto saiu dos fundos dos palcos para trazer o ousado "Samba pra Burro" à tona. Descendente de holandeses e índios, cresceu ouvindo cirandas nas festas populares na cidade. Saiu de Pernambuco em 1989 para passar dois anos na França, tocando percussão nas ruas e metrôs de Paris. Na volta, aportou no Rio de Janeiro e chegou a animar o som de uma gafieira ao lado de Jovelina Pérola Negra. Do Rio, rumou para o Recife, quando conheceu duas pontas de lança do movimento mangue beat, Chico Science e Fred 04. Nessas idas e vindas, absorvendo as correntes, nascia seu estilo. Sempre embalado pelo som de influências locais (não só de Recife como de todo o Brasil), começou a interessar-se pela música eletrônica. Resgatando ritmos brasileiros e fundindo-os ao som eletrônico, raiz e modernidade somaram-se em "Samba pra Burro", numa dobradinha que acentuou-se quando mudou-se de Recife para São Paulo. Foi saudado pela imprensa como autor de um trabalho inventivo e estimulante, numa colagem de maracatu com drum’n‘bass, forró com rap. Algumas melodias remetem às cantigas de roda. O disco foi escolhido pela Associação Paulista de Críticos de Arte como o melhor de 1998. Bebel Gilberto, Fred 04 (do Mundo Livre) e Erasto Vasconcelos (irmão de Naná) participaram da estréia solo de Otto. Em 1999, tocou ao lado de Tom Zé no Heineken Concerts, em São Paulo. Lançou em 2009 seu quarto disco de estúdio, "Certa manhã acordei de sonos intranquilos".
Raul Seixas
Data de nascimento: 28/06/1945 - 21/08/1989
Naturalidade: Salvador, BA
Profissão: cantor, compositor, produtor e instrumentista
Sucessos: "Ouro de Tolo", "Metamorfose Ambulante", "Al Capone" (com Paulo Coelho), "Mosca na Sopa", "Gita" (com Paulo Coelho), "Maluco beleza" (com Cláudio Roberto), "Rock das aranha", "Carimbador maluco", "Como vovó já dizia"
Sofreu influência do rock dos anos 50 e da música nordestina, principalmente Luiz Gonzaga. Em 1960 forma o grupo "Os Panteras", que se apresenta em Salvador e vai até o Rio de Janeiro, onde grava o LP 'Raulzito e os Panteras', que se revela um fracasso de vendas. Raul passa então a trabalhar como produtor da gravadora CBS, produzindo para astros da Jovem Guarda como Jerry Adriani. Grava às escondidas na empresa o anárquico disco 'Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta: Sessão das Dez', com músicas suas e de Sérgio Sampaio. Perde o emprego e vai participar do Festival Internacional da Canção de 1972, classificando sua música 'Let Me Sing, Let Me Sing'. Logo em seguida é contratado pela Philips, que lança seus primeiros grandes sucessos. Mudou de gravadora outras vezes, brigando com todas elas. No final da carreira, com mais de 20 LPs gravados, problemas com o alcoolismo lhe causaram uma pancreatite fatal. Mesmo depois de sua morte, Raul Seixas continua uma espécie de lenda do rock e da anarquia brasileira, com uma legião fiel de fãs. Atualmente todos os seus discos já foram lançados em CDs, além de diversas coletâneas. Suas músicas continuam sendo regravadas por diversos artistas como RPM, Lobão, Marcelo Nova e Caetano Veloso.
Otto
Data de nascimento: 28/06/1968
Naturalidade: Belo Jardim, PE
Profissão: cantor, compositor e percussionista
Sucessos: "Crua", "Carcará" (João do Valle e José Cândido), "6 minutos", "Saudade", "Por que", "Pra ser só minha mulher" (Erasmo Carlos e Ronnie Von), "Lágrimas Negras" (Nelson Jacobina e Jorge Mautner)
Ex-percussionista da primeira formação da Nação Zumbi e do mundo livre s/a (com quem gravou os dois primeiros discos), Otto saiu dos fundos dos palcos para trazer o ousado "Samba pra Burro" à tona. Descendente de holandeses e índios, cresceu ouvindo cirandas nas festas populares na cidade. Saiu de Pernambuco em 1989 para passar dois anos na França, tocando percussão nas ruas e metrôs de Paris. Na volta, aportou no Rio de Janeiro e chegou a animar o som de uma gafieira ao lado de Jovelina Pérola Negra. Do Rio, rumou para o Recife, quando conheceu duas pontas de lança do movimento mangue beat, Chico Science e Fred 04. Nessas idas e vindas, absorvendo as correntes, nascia seu estilo. Sempre embalado pelo som de influências locais (não só de Recife como de todo o Brasil), começou a interessar-se pela música eletrônica. Resgatando ritmos brasileiros e fundindo-os ao som eletrônico, raiz e modernidade somaram-se em "Samba pra Burro", numa dobradinha que acentuou-se quando mudou-se de Recife para São Paulo. Foi saudado pela imprensa como autor de um trabalho inventivo e estimulante, numa colagem de maracatu com drum’n‘bass, forró com rap. Algumas melodias remetem às cantigas de roda. O disco foi escolhido pela Associação Paulista de Críticos de Arte como o melhor de 1998. Bebel Gilberto, Fred 04 (do Mundo Livre) e Erasto Vasconcelos (irmão de Naná) participaram da estréia solo de Otto. Em 1999, tocou ao lado de Tom Zé no Heineken Concerts, em São Paulo. Lançou em 2009 seu quarto disco de estúdio, "Certa manhã acordei de sonos intranquilos".
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