sexta-feira, 6 de maio de 2011

Notícia

Postado por Raphael Vidigal on sexta-feira, maio 06, 2011 with Faça um comentário
ACIR ANTÃO SAI DE FÉRIAS E VOLTA DIA 25. ATÉ LÁ AS NOTÍCIAS SERÃO ESCRITAS POR RAPHAEL VIDIGAL

BIN LADEN – Um dos terroristas mais procurados no mundo foi morto essa semana por tropas americanas em operação realizada no Paquistão. O anúncio da morte feito pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, correu depois que a rede de notícias CBN já havia soltado a notícia. A repercussão do caso foi mundial, e a grande maioria em tom de comemoração. É claro que se tratava de um assassino em potencial que assim como outros criminosos de guerra executou milhares de pessoas em atentados planejados. No entanto, a idéia de que a vingança é o caminho para o alívio da angústia pode se tornar complicada se isso se transformar em uma rede sem fim, um ciclo de matanças que acaba tomando conta desse tipo de ação. O próprio governo americano já anunciou que espera retaliações. É sempre bom colocar em discussão a didática da “justiça com as próprias mãos”, e perguntar se a morte de um assassino é realmente o caminho para a conciliação e o fim das discussões ideológicas que invariavelmente tem desembocado em guerras na história humana: sejam frias ou quentes.

UNIÃO GAY – O Supremo Tribunal Federal discute em seu parlamento a união gay. O caso já é uma pedida de homossexuais e simpatizantes da área há algum tempo, e recentemente já foi aprovado na Argentina. Na semana passada, estudantes realizaram uma manifestação no Campus da UFMG na Pampulha defendendo o direito de ser homossexual, depois que houve a agressão a dois rapazes que se beijavam durante uma calourada. O Canal Brasil exibiu no último fim de semana o documentário “Dzi Croquettes”, sobre o grupo de teatro performático que abalou as estruturas entre masculino e feminino na década de 70 no Brasil, em plena ditadura. É um interessante ponto a ser debatido numa sociedade que tem por hábito o determinismo, e se esquiva da compreensão ao diferente.

CRUZEIRO X ATLÉTICO – Cruzeiro e Atlético decidem mais uma vez o título do campeonato mineiro. O primeiro jogo será esse domingo e terá ingredientes interessantes. Há poucas semanas o Cruzeiro era incensado como uma das melhores equipes da temporada no futebol brasileiro, o que veio abaixo com a inesperada desclassificação na Libertadores em casa. Já o Atlético amargava há algum tempo crise por despensas de Ricardinho e Zé Luís e eliminação também em casa na Copa do Brasil. O moral da equipe retornou embalado pela torcida que já sem empolgou novamente com as belas viradas contra o América nas semi-finais e a recente eliminação da Raposa. Ou seja, em menos de uma semana a situação se inverteu, o Galo está por cima, e o Cruzeiro de cabeça baixa. Um jogo imprevisível. Resta prever qual será o papel que os times mineiros farão no cenário nacional a partir de agora, já que ambos foram desclassificados precocemente das competições que vão além do horizonte regionalista.

BETH CARVALHO – A cantora Beth Carvalho comemorou na última quinta-feira, seus 65 anos. Uma das sambistas mais respeitadas no meio musical, ela foi a responsável por lançar luz sobre artistas que estavam obscurecidos diante do olhar do grande público. Foram os casos de nomes como Cartola, Nelson Cavaquinho, e anos mais tarde, Zeca Pagodinho, quando Beth passou a se envolver ativamente com o pessoal do Cacique de Ramos. Entre os sucessos de sua carreira estão composições de Jorge Aragão, Danilo Caymmi, Argemiro, Francisco Santana, e outros bambas. Esse ano, Beth voltou aos palcos depois de um ano e meio afastada por problemas de saúde, e também lançou uma caixa com os cinco primeiros discos da sua carreira.

MARCHA DA MACONHA – Acontece em Belo Horizonte, nesse fim de semana, dia 7 de maio a “Marcha da Maconha”, iniciativa que pede a legalização da substância. O evento ocorrerá na Praça da Estação a partir das 15h, e causa divergências entre aqueles que são contra a liberação e os que são o favor. O que não se pode contestar é o direito sagrado de se pronunciar a respeito de qualquer assunto, mesmo que não se concorde com o ponto de vista. Felizmente, a censura oficial ficou no passado.

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