Homenagem à Dalva de Oliveira, texto de Raphael Vidigal
Dalva de Oliveira, a Rainha do Rádio, da dor, do Trio de Ouro, da comédia e da tragédia do amor.
Sua voz emocionada e comprida procurava Deus, Ave Maria e os amores que perdeu.
Procurava as flores, a grande verdade e o segredo da vida.
Procurava bandeira branca para a guerra em que seu coração se envolveu.
“Eu, que lutei tanto contra a inveja e maldição,
Sinto essas mãos enfraquecidas a sangrar,
Que já não podem te apertar,
Foge de mim”
Dalva fugia da dor e a dor fugia de Dalva, mas como em um beco sem saída, acabavam se reencontrando na despedida.
A dor de Dalva é aquela dor aflita, que não suporta tamanho sofrimento e grita.
Uma dor tão grande que arranha os céus do “segundo andar” e afoga estrelas no mar.
A dor de não saber deixar de amar.
Dalva de Oliveira sempre amou.
Apesar do sofrimento.
Apesar do abandono.
Apesar da dor.
A dor fazia parte do seu amor.
“Tanto riso, oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão”
Dalva de Oliveira, voz azul como o céu de estrelas, azul como o céu de nuves, azul como o céu da música brasileira.
“Pois quem mora lá no morro
Já vive pertinho do céu”
Dalva de Oliveira vive no céu e no coração dos que na Terra ainda sofrem pelo seu amor.
Amor que sangra.
Amor que grita.
Amor que supera as dores e desafios da vida.
Dalva de Oliveira, pra sempre nossa rainha!
Lido na Rádio Itatiaia dia 15/11/2009.
Dalva de Oliveira, a Rainha do Rádio, da dor, do Trio de Ouro, da comédia e da tragédia do amor.
Sua voz emocionada e comprida procurava Deus, Ave Maria e os amores que perdeu.
Procurava as flores, a grande verdade e o segredo da vida.
Procurava bandeira branca para a guerra em que seu coração se envolveu.
“Eu, que lutei tanto contra a inveja e maldição,
Sinto essas mãos enfraquecidas a sangrar,
Que já não podem te apertar,
Foge de mim”
Dalva fugia da dor e a dor fugia de Dalva, mas como em um beco sem saída, acabavam se reencontrando na despedida.
A dor de Dalva é aquela dor aflita, que não suporta tamanho sofrimento e grita.
Uma dor tão grande que arranha os céus do “segundo andar” e afoga estrelas no mar.
A dor de não saber deixar de amar.
Dalva de Oliveira sempre amou.
Apesar do sofrimento.
Apesar do abandono.
Apesar da dor.
A dor fazia parte do seu amor.
“Tanto riso, oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão”
Dalva de Oliveira, voz azul como o céu de estrelas, azul como o céu de nuves, azul como o céu da música brasileira.
“Pois quem mora lá no morro
Já vive pertinho do céu”
Dalva de Oliveira vive no céu e no coração dos que na Terra ainda sofrem pelo seu amor.
Amor que sangra.
Amor que grita.
Amor que supera as dores e desafios da vida.
Dalva de Oliveira, pra sempre nossa rainha!
Lido na Rádio Itatiaia dia 15/11/2009.
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