quarta-feira, 20 de abril de 2011

Aniversariantes

Postado por Raphael Vidigal on quarta-feira, abril 20, 2011 with Faça um comentário
Os aniversariantes musicais da semana são Severino Araújo e Maria Alcina!



Severino Araújo






Data de nascimento: 23/04/1917

Naturalidade: Limoeiro, PE

Profissão: regente, instrumentista, clarinetista e compositor

Sucessos: "Espinha de Bacalhau", "Brejeiro" (Ernesto Nazareth), "Cidade Maravilhosa" (André Filho), "Malicioso" (Geraldo Medeiros), "Um chorinho para clarinete"

O pai de Severino Araújo era mestre de banda em Limoeiro (PE), e foi quem deu as primeiras noções de música ao filho. Ainda criança, adotou a clarineta como instrumento favorito. Na década de 30 mudou-se para João Pessoa, onde foi clarinetista da banda da polícia. Ainda na Paraíba, foi regente da orquestra da Rádio Tabajara, e com alguns integrantes dela partiu para o Rio de Janeiro no final dos anos 30. Apenas em 1945 a Orquestra adotou oficialmente o Rio de Janeiro como sua sede. Inspirada nas big bands norte-americanas, a Orquestra anima bailes, festas e gafieiras desde os anos 40 até hoje, totalizando mais de 13 mil apresentações. Além de atuar em bailes e festas, a Orquestra Tabajara trabalhava em emissoras de rádio. Com grande popularidade, a Orquestra gravou mais de 100 discos de 78 rpm, batendo recordes de longevidade, além de alicerçar o trabalho de cantores como Jamelão, com quem gravou dois discos-tributos a Lupicínio Rodrigues. O repertório é composto tanto de clássicos do jazz e da canção norte-americana quanto de temas da música brasileira. Severino Araújo, que foi aluno de Koellreuter, é autor de várias músicas executadas pela Orquestra.



Maria Alcina



Data de nascimento: 22/04/1949

Naturalidade: Cataguases, MG

Profissão: cantora

Sucessos: "Fio Maravilha" (Jorge Ben), "Alô, Alô" (André Filho), "Kid Cavaquinho" (João Bosco e Aldir Blanc), "Bacurinha" (folcore), "Prenda o Tadeu" (folclore), "Roendo as unhas" (Paulinho da Viola)

Foi para o Rio de Janeiro em 1972 decidida a seguir carreira como cantora. Estréia no Maracanãzinho, participando de um festival com a música "Fio Maravilha", de Jorge Ben. Com voz grave e estilo irreverente, chegou a ser comparada a Carmen Miranda pelo guarda-roupas escandaloso. Além de canções da Pequena Notável, Alcina sempre incluiu em seu repertório músicas dos ícones do rádio, como Marlene, Emilinha Borba, Aracy de Almeida, Bando da Lua, Lana Bittencourt e Carmen Costa. Durante a ditadura, respondeu processo por "comportamento subversivo" dado à sua imagem extravagante. Gravou alguns compactos e apresentou-se em programas de TV. Nos anos 80 voltou-se para o folclore musical nordestino, principalmente aquele com letras bem humoradas e satíricas. Viajou pelo Brasil cantando ao lado de Moreira da Silva e para os Estados Unidos com Jamelão e Emílio Santiago.

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