Homenagem que fizemos à Jorge Veiga , com texto de Raphael Vidigal
Jorge Veiga, o Caricaturista do Samba, nasceu no dia 14 de abril de 1910, no subúrbio do Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, e faleceu no dia 29 de junho de 1979. O cantor, que completaria 100 anos em abril de 2010, se tornou famoso por interpretar com voz fanhosa e sorriso fácil, sambas de breque, anedóticos e malandros, que o tornavam a perfeita tradução do malandro carioca metido a grã-fino da década de 50.
Jorge sempre se apresentava no rádio e na TV trajando um elegante smoking, e abria suas apresentações na Rádio Nacional com os dizeres: “Alô, alô, aviadores que cruzam os céus do Brasil. Aqui fala Jorge Veiga pela Rádio Nacional. Queiram dar os seus prefixos para a guia de nossas aeronaves.” Com bom humor característico e voz marcante, puxada pelo forte sotaque carioca, Jorge Veiga é eterno como um dos grandes malandros do samba, aquele que foi de pintor de paredes a artista de circo, parceiro de Cyro Monteiro e pupilo de Paulo Gracindo, que lhe deu o apelido pelo qual ficaria conhecido em todo o Brasil.
O Caricaturista do Samba, que deu voz à expressão “eu quero é rosetar”, em samba de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, permanece desenhando os tipos que freqüentam os Cafés Soçaites, escrevem os Estatutos da Gafieira e vão aos cinemas com suas Iracemas. Jorge Veiga merece um salve, regado a Dolores, champanhotas e Teresas, pois o bom malandro terá sempre voz na música brasileira.
"Doutor em anedota e em champanhota, estou acontecendo no café soçaite"
Jorge Veiga, o Caricaturista do Samba, nasceu no dia 14 de abril de 1910, no subúrbio do Engenho de Dentro, Rio de Janeiro, e faleceu no dia 29 de junho de 1979. O cantor, que completaria 100 anos em abril de 2010, se tornou famoso por interpretar com voz fanhosa e sorriso fácil, sambas de breque, anedóticos e malandros, que o tornavam a perfeita tradução do malandro carioca metido a grã-fino da década de 50.
Jorge sempre se apresentava no rádio e na TV trajando um elegante smoking, e abria suas apresentações na Rádio Nacional com os dizeres: “Alô, alô, aviadores que cruzam os céus do Brasil. Aqui fala Jorge Veiga pela Rádio Nacional. Queiram dar os seus prefixos para a guia de nossas aeronaves.” Com bom humor característico e voz marcante, puxada pelo forte sotaque carioca, Jorge Veiga é eterno como um dos grandes malandros do samba, aquele que foi de pintor de paredes a artista de circo, parceiro de Cyro Monteiro e pupilo de Paulo Gracindo, que lhe deu o apelido pelo qual ficaria conhecido em todo o Brasil.
O Caricaturista do Samba, que deu voz à expressão “eu quero é rosetar”, em samba de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, permanece desenhando os tipos que freqüentam os Cafés Soçaites, escrevem os Estatutos da Gafieira e vão aos cinemas com suas Iracemas. Jorge Veiga merece um salve, regado a Dolores, champanhotas e Teresas, pois o bom malandro terá sempre voz na música brasileira.
"Doutor em anedota e em champanhota, estou acontecendo no café soçaite"