Natal musical, texto de Raphael Vidigal
O Natal se aventura à meia-noite com o som que vem do choro do Menino Jesus.
O som de passos que caminham em direção ao Salvador trazendo-lhe oferendas.
Os Três Reis Magos presenteiam como graça, agradecimento.
É o sinal de devoção àquele que eles acreditam trazer em si a soma da união, dos bons valores, do amor à vida que se espalha em cada grão de areia, ou gota d’água.
É o som surdo duma alegria que se vê no rosto de Maria e se faz na contemplação de José.
É o som dos animais que permeiam a casa escolhida para nascer o Menino, na simples manjedoura que lhe abriga tal qual sua sabedoria perene.
Muita antes do som, há o barulho.
Muito antes de castelos, palácios, riquezas, há manjedouras.
Por isso muito antes da neve, dos sinos, das luzes e da barba branca que acolhe o corpo vermelho de um senhor bondoso e carinhoso para com as crianças há a criação da fé ao homem, ao próximo, ao suplício eterno pela caridade pura e desprovida de interesses.
Pelo viver em ver o outro viver bem.
E alegrar-se pelo outro como a si.
Então haverá o som de harpas tocadas pelos anjos, tamborins tocados pelos sambistas e tambores tocados pelos reis magos do axé.
Pois lá no início houve o deslumbramento provocado pelo choro do Menino Jesus e o sorriso cândido dos que permaneceram acortinados nele.
A isso, comemora-se o Natal.
O Natal se aventura à meia-noite com o som que vem do choro do Menino Jesus.
O som de passos que caminham em direção ao Salvador trazendo-lhe oferendas.
Os Três Reis Magos presenteiam como graça, agradecimento.
É o sinal de devoção àquele que eles acreditam trazer em si a soma da união, dos bons valores, do amor à vida que se espalha em cada grão de areia, ou gota d’água.
É o som surdo duma alegria que se vê no rosto de Maria e se faz na contemplação de José.
É o som dos animais que permeiam a casa escolhida para nascer o Menino, na simples manjedoura que lhe abriga tal qual sua sabedoria perene.
Muita antes do som, há o barulho.
Muito antes de castelos, palácios, riquezas, há manjedouras.
Por isso muito antes da neve, dos sinos, das luzes e da barba branca que acolhe o corpo vermelho de um senhor bondoso e carinhoso para com as crianças há a criação da fé ao homem, ao próximo, ao suplício eterno pela caridade pura e desprovida de interesses.
Pelo viver em ver o outro viver bem.
E alegrar-se pelo outro como a si.
Então haverá o som de harpas tocadas pelos anjos, tamborins tocados pelos sambistas e tambores tocados pelos reis magos do axé.
Pois lá no início houve o deslumbramento provocado pelo choro do Menino Jesus e o sorriso cândido dos que permaneceram acortinados nele.
A isso, comemora-se o Natal.
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