quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Notícia

Postado por Acir Antão on quinta-feira, novembro 25, 2010 with Faça um comentário
NOVA RODOVIÁRIA - O que seria da Nova Rodoviária a ser construída no anexo à Estação São Gabriel do Metrô, depois dessa chuvarada que caiu na madrugada de segunda-feira, dia 22 passado, que alagou boa parte da pista da Linha Verde, nas confluências dos Córregos Cachoeirinha e Onça? Hoje já acho temerário construir esse terminal rodoviário com essa possibilidade de alagamento da região. Não sou engenheiro, mas me preocupo com as coisas da cidade e não entendo o porquê da falta de planejamento de nossos projetos que não enxergam futuro, na construção de galerias pluviais na cidade.

Assim aconteceu com o Ribeirão Arrudas, quando construíram o novo canal desde o Bairro das Indústrias até a confluência das avenidas Contorno e Tereza Cristina. O canal foi planejado para uma vazão, sem no entanto considerar a impermeabilização da região, com asfaltamento de todas as encostas, facilitando com isso o escoamento das águas de chuvas com muito mais volume e rapidez,com a calha construída não suportando a carga. Tiveram depois que afundar o canal entre a rotatória da entrada do Coração Eucarístico, até as confluências da Contorno com Tereza Cristina, obra que ficou prá depois pelas administrações passadas, depois também que o pessoal do Meio Ambiente impediu que o fundo do Arrudas naquele local, passasse pelo processo de concretagem.

No caso da Avenida Cristiano Machado, o que sobrou do Córrego do Onça naquele local, dá prá ver, que sua calha é muito pequena para o volume de água de uma chuva intermitente. Isso vem provar que as administrações que se sucederam na Prefeitura, depois da administração JK na década de 40, não se preocuparam com o planejamento futuro. JK deu solução aos grandes problemas de um futuro trânsito na cidade, quando a nossa frota de veículos era pequena. Mesmo assim, ele deu sequência à Avenida Amazonas, rompendo com uma tradição inventada não sei por quem, de que as ruas e avenidas que tivessem prosseguimento depois da Contorno, não poderiam ter as mesmas medidas. Outra solução encontrada por JK na década de 40, foi abrir a Avenida Pampulha, hoje Presidente Antônio Carlos, para dar vazão ao trânsito que demandaria do centro para a região norte da cidade.

Naquela época, ele previu uma avenida com 4 pistas, mas acharam que JK era muito futurologista e não seguiram o projeto estabelecido e hoje tivemos que fazer uma obra caríssima para alargar a Antônio Carlos, no trecho entre a Lagoinha e o Viaduto São Francisco. Dalí até a Lagoa da Pampulha, o projeto da Antônio Carlos é o original de JK. Mesmo assim, devido a uma intromissão da Força Aérea que construiu há muitos anos, casas para seus militares às margens daquela avenida, a pista lateral direita, que fica entre a Avenida Santa Rosa e a Barragem, foi interditada por um muro, que impede o fluxo normal do tráfego naquela região.

O mesmo problema que aconteceu na Cristiano Machado, verificou-se também na Avenida Prudente de Moraes, que recebe o Córrego do Leitão, com uma galeria construída para uma vazão muito menor dá que tem hoje, pois na época não existia os Bairros São Bento e Santa Lúcia, que com o asfaltamento de suas encostas, possibilita a chegada da água de chuva muito mais rápido, com um volume maior do que o previsto quando a Avenida foi construída. Assim, Belo Horizonte vai vivendo o seu martírio com as chuvas, justamente por falta de uma planejamento que pudesse contemplar a cidade com um futuro melhor.

AGÊNCIA METROPOLITANA DE DESENVOLVIMENTO - Onde está a agência? Até hoje, não assistimos a nenhum movimento dessa agência, criada para pensar a região metropolitana e que até agora, não conseguiu indicar nenhuma solução para os nossos problemas.

0 comentários:

Postar um comentário