Programa Estado da Música, idealizado por mim e José Vanucci, entrevista e canções na voz de Caxangá, músico nordestino que veio para Minas Gerais.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Aniversariantes
Postado por Acir Antão on quarta-feira, outubro 27, 2010 with Faça um comentário
Os aniversariantes musicais da semana são Milton Nascimento e Pery Ribeiro!
Milton Nascimento
Data de nascimento: 26/10/1942
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ
Profissão: cantor, compositor e instrumentista
Sucessos: "Caçador de Mim"(Luís Carlos Sá/ Sérgio Magrão), "Nos Bailes da Vida", "Bola de Meia Bola de Gude" (com Fernando Brant), "Canção da América" (com Fernado Brant), "Maria Maria" (com Fernado Brant), "Paula e Bebeto" (com Caetano Veloso), "O Cio da Terra" (com Chico Buarque), "Cálix Bento" (Tavinho Moura), "Nada Será como Antes" (com Ronaldo Bastos)
Nascido no Rio de Janeiro, foi para Três Pontas (MG) com menos de dois anos de idade, na companhia dos pais adotivos. Mesmo sendo carioca, tornou-se conhecido como o principal responsável pela projeção da moderna música de Minas Gerais. Participou ao lado de Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes, Wagner Tiso, Tavito, Fernando Brant, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Túlio Mourão, Nivaldo Ornellas, Nelson Ângelo, dentre outros, do lendário "Clube da Esquina".
Pery Ribeiro
Nome completo: Peri de Oliveira Martins
Data de nascimento: 27/10/1937
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ
Profissão: cantor e compositor
Sucessos: "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Samba do Avião" (Tom Jobim) "Garota de Ipanema (Vinicius de Moraes e Tom Jobim), "Manhã de Carnaval" (Luiz Bonfá e Antônio Maria), "Samba de Orfeu" (Luiz Bonfá e Antônio Maria), "Não devo insistir" (com Dora Lopes), "Coisas" (Taiguara), "Laura" (Antônio Carlos e Jocafi)
Cantor profissional desde a infância, filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, passou a adotar o nome artístico Pery Ribeiro nos anos 50, por sugestão do radialista César de Alencar. De seus relacionamentos com a bossa nova surgiu a primeira gravação de "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), feita em 1963, e cerca de 12 discos dedicados a esse repertório. Publicou, em 2006, o livro "Minhas duas estrelas - Uma vida com meus pais", escrito em parceria com sua mulher, Ana Duarte.
Milton Nascimento
Data de nascimento: 26/10/1942
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ
Profissão: cantor, compositor e instrumentista
Sucessos: "Caçador de Mim"(Luís Carlos Sá/ Sérgio Magrão), "Nos Bailes da Vida", "Bola de Meia Bola de Gude" (com Fernando Brant), "Canção da América" (com Fernado Brant), "Maria Maria" (com Fernado Brant), "Paula e Bebeto" (com Caetano Veloso), "O Cio da Terra" (com Chico Buarque), "Cálix Bento" (Tavinho Moura), "Nada Será como Antes" (com Ronaldo Bastos)
Nascido no Rio de Janeiro, foi para Três Pontas (MG) com menos de dois anos de idade, na companhia dos pais adotivos. Mesmo sendo carioca, tornou-se conhecido como o principal responsável pela projeção da moderna música de Minas Gerais. Participou ao lado de Lô Borges, Toninho Horta, Beto Guedes, Wagner Tiso, Tavito, Fernando Brant, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Túlio Mourão, Nivaldo Ornellas, Nelson Ângelo, dentre outros, do lendário "Clube da Esquina".
Pery Ribeiro
Nome completo: Peri de Oliveira Martins
Data de nascimento: 27/10/1937
Naturalidade: Rio de Janeiro, RJ
Profissão: cantor e compositor
Sucessos: "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Samba do Avião" (Tom Jobim) "Garota de Ipanema (Vinicius de Moraes e Tom Jobim), "Manhã de Carnaval" (Luiz Bonfá e Antônio Maria), "Samba de Orfeu" (Luiz Bonfá e Antônio Maria), "Não devo insistir" (com Dora Lopes), "Coisas" (Taiguara), "Laura" (Antônio Carlos e Jocafi)
Cantor profissional desde a infância, filho de Dalva de Oliveira e Herivelto Martins, passou a adotar o nome artístico Pery Ribeiro nos anos 50, por sugestão do radialista César de Alencar. De seus relacionamentos com a bossa nova surgiu a primeira gravação de "Garota de Ipanema" (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), feita em 1963, e cerca de 12 discos dedicados a esse repertório. Publicou, em 2006, o livro "Minhas duas estrelas - Uma vida com meus pais", escrito em parceria com sua mulher, Ana Duarte.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Dica Musical
Postado por Acir Antão on terça-feira, outubro 26, 2010 with 1 comentário
Minha dica musical para hoje é escutar As rosas não falam, de Cartola!
Angenor só descobriu seu nome aos 56 anos, ao se casar com sua segunda esposa. Só gravou suas músicas em disco aos 65, depois de lavar carros e construir com tijolo e cimento os caminhos de sua vida. Mas Angenor sempre foi poeta, sempre foi Cartola mesmo antes de tê-la na cabeça. Por obra do destino, cresceu fidalgo em meio à pobreza de Mangueira, e a cantou em versos silenciados pelo perfume das rosas. A cantou em versos que o estudo das línguas, a formação cultural, a exigência da técnica, não ensinam. Foi aprendiz da alvorada, das cores verde e rosa que o amanhecer nos mostra ao desfilar suas bandeiras, dos ensinamentos cíclicos de um mundo moinho, e mestre do samba nítido e acarinhado pelas cordas de aço de seu violão divino.
As rosas não falam (samba, 1976) – Cartola
Cartola nasceu no Catete, logo depois foi morar em Laranjeiras, bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Mas com a morte do avô, em 1919, ele e seus cinco irmãos foram obrigados a se mudar com os pais para o Morro da Mangueira, favela que se iniciava naqueles tempos. Sempre chegado a uma cachaça e várias mulheres, Cartola não gostava de trabalhar, o que lhe rendia diversas brigas com o pai. Numa dessas foi expulso de casa. A essa altura já trabalhava como pedreiro, já usava o chapéu coco para proteger o cabelo da cal que lhe deu o apelido famoso e já gostava de samba, inclusive já escrevia os seus. Os primeiros deles foram mostrados aos colegas do “Bloco dos Arengueiros”, que não simpatizaram muito com as composições. Embora fossem bons de samba e de briga, eles provavelmente não notaram que Angenor escondia sob a cartola que lhe protegia a cabeça, versos e melodias tão sublimes quanto as rosas que desabrochavam na primavera.
Numa tarde de 1975, o compositor Nuno Veloso, que levava Cartola e dona Zica até a casa de Baden Powell, resolveu comprar flores para o casal. Ao se encantar com o desabrochar da roseira no dia seguinte, Zica questionou o marido: “Como é possível, Cartola, tantas rosas assim?”, ao que ele respondeu sem muito entusiasmo: “Não sei, as rosas não falam”. E começava a florescer naquele dia mais uma música que traria voz eterna a seu compositor. Gravada por ele e por Beth Carvalho em 1976, demonstrava toda a esperança lírica de Cartola, que a escrevera em seus 67 anos.
Texto de Raphael Vidigal
Angenor só descobriu seu nome aos 56 anos, ao se casar com sua segunda esposa. Só gravou suas músicas em disco aos 65, depois de lavar carros e construir com tijolo e cimento os caminhos de sua vida. Mas Angenor sempre foi poeta, sempre foi Cartola mesmo antes de tê-la na cabeça. Por obra do destino, cresceu fidalgo em meio à pobreza de Mangueira, e a cantou em versos silenciados pelo perfume das rosas. A cantou em versos que o estudo das línguas, a formação cultural, a exigência da técnica, não ensinam. Foi aprendiz da alvorada, das cores verde e rosa que o amanhecer nos mostra ao desfilar suas bandeiras, dos ensinamentos cíclicos de um mundo moinho, e mestre do samba nítido e acarinhado pelas cordas de aço de seu violão divino.
As rosas não falam (samba, 1976) – Cartola
Cartola nasceu no Catete, logo depois foi morar em Laranjeiras, bairros da zona sul do Rio de Janeiro. Mas com a morte do avô, em 1919, ele e seus cinco irmãos foram obrigados a se mudar com os pais para o Morro da Mangueira, favela que se iniciava naqueles tempos. Sempre chegado a uma cachaça e várias mulheres, Cartola não gostava de trabalhar, o que lhe rendia diversas brigas com o pai. Numa dessas foi expulso de casa. A essa altura já trabalhava como pedreiro, já usava o chapéu coco para proteger o cabelo da cal que lhe deu o apelido famoso e já gostava de samba, inclusive já escrevia os seus. Os primeiros deles foram mostrados aos colegas do “Bloco dos Arengueiros”, que não simpatizaram muito com as composições. Embora fossem bons de samba e de briga, eles provavelmente não notaram que Angenor escondia sob a cartola que lhe protegia a cabeça, versos e melodias tão sublimes quanto as rosas que desabrochavam na primavera.
Numa tarde de 1975, o compositor Nuno Veloso, que levava Cartola e dona Zica até a casa de Baden Powell, resolveu comprar flores para o casal. Ao se encantar com o desabrochar da roseira no dia seguinte, Zica questionou o marido: “Como é possível, Cartola, tantas rosas assim?”, ao que ele respondeu sem muito entusiasmo: “Não sei, as rosas não falam”. E começava a florescer naquele dia mais uma música que traria voz eterna a seu compositor. Gravada por ele e por Beth Carvalho em 1976, demonstrava toda a esperança lírica de Cartola, que a escrevera em seus 67 anos.
Texto de Raphael Vidigal
domingo, 24 de outubro de 2010
Shows
Postado por Acir Antão on domingo, outubro 24, 2010 with Faça um comentário
Show: Acir Antão interpreta Lupicínio Rodrigues acompanhado do Sarau Brasileiro
Dia: 4 de novembro
Local: Teatro da Assembléia (especialmente para o pessoal do Lions)
Show: Acir Antão interpreta Lupicínio Rodrigues acompanhado do Sarau Brasileiro
Dias: 6 e 7 de novembro
Local: Palácio das Artes (aberto ao público)
Estarei com meu espetáculo Acir Antão interpreta Lupicínio Rodrigues no Teatro da Assembléia, no dia 4 de novembro, acompanhado do Sarau Brasileiro, em apresentação especial para o pessoal do Lions.
E nos dias 6 e 7 de novembro no Palácio das Artes em apresentação aberta ao público.
Os ingressos custam 20 reais (inteira) e 10 reais (meia-entrada) e já estão à venda.
No sábado o show começa ás 20h e no domingo ás 19h.
Aguardo a presença de todos, com muito carinho, muita música e muita história pra contar!
Para quem ainda não viu, vai aí uma palhinha:
Dia: 4 de novembro
Local: Teatro da Assembléia (especialmente para o pessoal do Lions)
Show: Acir Antão interpreta Lupicínio Rodrigues acompanhado do Sarau Brasileiro
Dias: 6 e 7 de novembro
Local: Palácio das Artes (aberto ao público)
Estarei com meu espetáculo Acir Antão interpreta Lupicínio Rodrigues no Teatro da Assembléia, no dia 4 de novembro, acompanhado do Sarau Brasileiro, em apresentação especial para o pessoal do Lions.
E nos dias 6 e 7 de novembro no Palácio das Artes em apresentação aberta ao público.
Os ingressos custam 20 reais (inteira) e 10 reais (meia-entrada) e já estão à venda.
No sábado o show começa ás 20h e no domingo ás 19h.
Aguardo a presença de todos, com muito carinho, muita música e muita história pra contar!
Para quem ainda não viu, vai aí uma palhinha:
Está no ar o blog do Acir Antão!
Postado por Acir Antão on domingo, outubro 24, 2010 with Faça um comentário
Eiiiiiiiii, gente!
Olá companheiras e companheiros amigos de todas as manhãs!
Está no ar o blog do Acir Antão, onde falarei de música, política, shows, promoções, receitas e a notícia mais marcante da semana.
Além disso, colocarei vídeos e áudios acompanhados de textos que contam um pouco da história da música brasileira.
Ao lado, vocês também podem ouvir minhas músicas e entrar em contato para shows, comemorações, serestas e aniversários.
Espero que gostem, pois o blog será atualizado com muito carinho.
Abraços do Acir Antão.
Olá companheiras e companheiros amigos de todas as manhãs!
Está no ar o blog do Acir Antão, onde falarei de música, política, shows, promoções, receitas e a notícia mais marcante da semana.
Além disso, colocarei vídeos e áudios acompanhados de textos que contam um pouco da história da música brasileira.
Ao lado, vocês também podem ouvir minhas músicas e entrar em contato para shows, comemorações, serestas e aniversários.
Espero que gostem, pois o blog será atualizado com muito carinho.
Abraços do Acir Antão.
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